Os números da Covid-19 em Jaguariúna serão levados em conta no novo decreto do governador João Dória sobre a quarentena no estado de São Paulo a partir de 1º de junho. A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Regional Marco Vinholi, em audiência virtual com todos os presidentes de câmaras municipais da RMC (Região Metropolitana de Campinas). O encontro aconteceu na noite da última terça-feira (25).
O Poder Legislativo de Jaguariúna foi representado pelo presidente da Câmara Municipal, Walter Tozzi e pelo primeiro secretário, vereador Afonso Lopes da Silva, o Silva. Hélio Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Indaiatuba e da Associação do Parlamento Metropolitano da RMC intermediou as discussões.
A questão sobre os números da pandemia em Jaguariúna foram apresentados por Tozzi na pergunta formulada ao secretário. “Não temos, no momento, nenhum internado em UTI. Apesar de preocupantes, seguem sendo números controlados. Por ser porta de entrada do Circuito das Águas, peço uma atenção especial à este contexto na edição do novo decreto da quarentena”, ressaltou.
Marco Vinholi garantiu que a nova quarentena irá abranger aspectos locais e regionais nas flexibilizações. “Cada cidade e cada região será considerada, através de planos regionais. Aos poucos a flexibilização será feita, mas respeitando o que já é feito, no uso de máscaras, alcool gel e espaçamentos, por exemplo. Tentaremos dar maior autonomia aos muncipios, mas sabemos que não será um processo rápido”, disse.
O plano inicial de flexibilização prevê quatro etapas. As regiões serão classificadas em fases de acordo com os critérios definidos pela secretaria estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para Coronavírus. A regiões serão avaliadas periodicamente de acordo com os indicadores de saúde, verificando se cumprem os critérios para avançarem a uma fase de maior relaxamento a cada 14 dias ou voltar para uma fase mais restrita a cada 7 dias (ou imediatamente, caso haja evidência da piora da situação).
Segundo o secretário Marco Vinholi, a situação da região de Campinas no tocante ao coronavírus é de alerta, mas menos preocupante que a Capital, por exemplo. “Por isso o novo modelo de quarentena será heterogêneo. Campinas preocupa menos que a Grande São Paulo, mas mais que a região de Presidente Prudente, por exemplo. Por isso serão medidas distintas para cada local e região”, finalizou.